Hoje assinei sua newsletter e li a última, a do sofá azul. Então vim conhecer o resto, antes só tinha passado o olho na parte gratuita e comecei por essa, a do começo. Engraçado, uma mensagem em comum de ambas vem de formas tão diferentes. O que as pessoas entendem ou não na escrita do outro (o aborto, Miguel, o leitor que às vezes entende a língua e às vezes parece ter lido em grego), e como é rica e instigante essa troca. Feliz por estar conhecendo cada vez mais suas escritas e, como leitora, ter entendido ao menos de Miguel. Beijos
Essa questão do ser (des)entendido quando se escreve, acho que encontrei uma solução, a minha solução, a solução pra mim. Escrevo com o máximo de clareza que me é possível, sem estragar o que estou fazendo, um pouco porque desejo ser entendido e um pouco porque como leitor eu gosto de clareza. Não tô falando nem de simplificidade e nem de obviedade, mas de clareza. Então, escrevo assim. E o resto é sorte e azar.
Adoro ter notícias de como as pessoas escrevem. Confesso que, no meu caso, é sempre uma experiência fora do corpo, so to speak. É a leitura, é o depois que me dão a chance de elaborar. Estranhamente, a elaboração não me ocorre, de caso pensado, na escrita. Como se eu escrevesse o que falasse. Talvez por isso meus livros sejam curtos e no final das contas, não tenho muito a dizer :) E sempre é uma questão de sorte ou falta de sorte. Beijo.
Hoje assinei sua newsletter e li a última, a do sofá azul. Então vim conhecer o resto, antes só tinha passado o olho na parte gratuita e comecei por essa, a do começo. Engraçado, uma mensagem em comum de ambas vem de formas tão diferentes. O que as pessoas entendem ou não na escrita do outro (o aborto, Miguel, o leitor que às vezes entende a língua e às vezes parece ter lido em grego), e como é rica e instigante essa troca. Feliz por estar conhecendo cada vez mais suas escritas e, como leitora, ter entendido ao menos de Miguel. Beijos
Essa questão do ser (des)entendido quando se escreve, acho que encontrei uma solução, a minha solução, a solução pra mim. Escrevo com o máximo de clareza que me é possível, sem estragar o que estou fazendo, um pouco porque desejo ser entendido e um pouco porque como leitor eu gosto de clareza. Não tô falando nem de simplificidade e nem de obviedade, mas de clareza. Então, escrevo assim. E o resto é sorte e azar.
Adoro ter notícias de como as pessoas escrevem. Confesso que, no meu caso, é sempre uma experiência fora do corpo, so to speak. É a leitura, é o depois que me dão a chance de elaborar. Estranhamente, a elaboração não me ocorre, de caso pensado, na escrita. Como se eu escrevesse o que falasse. Talvez por isso meus livros sejam curtos e no final das contas, não tenho muito a dizer :) E sempre é uma questão de sorte ou falta de sorte. Beijo.
Sem sorte, o sujeito nem atravessa a rua, disse, acho, e não sei se com essas palavras exatamente, o Nelson Rodrigues. Beijo :)